Tudo que Você Precisa Saber Sobre Paracentese Guiada por Ultrassom
A Paracentese Guiada por Ultrassom é um procedimento extremamente utilizado na prática da Radiologia Intervencionista, especialmente em pacientes com ascite significativamente decorrente de hepatopatias crônicas, cancerígenas ou causas cardíacas. Sob orientação ultrassonográfica em tempo real, a punção da cavidade peritoneal torna-se mais segura, reduzindo o risco de lesão de estruturas vasculares, intestinais ou vesicais. O Dr. Marlon Monarim, médico radiologista intervencionista, possui ampla experiência na realização de paracenteses diagnósticas e terapêuticas, tanto em ambiente clínico quanto domiciliar, com rigor técnico e segurança.
Veja a seguir os tópicos que serão abordados neste blog post "Tudo que Você Precisa Saber Sobre Paracentese Guiada por Ultrassom":
1. Qual é o conceito e prescrição clínica da Paracentese Guiada por Ultrassom?
2. Como é a abordagem técnica da Paracentese e preparo do paciente?
3. Quais são as vantagens do Paracentese Guiado por Ultrassom sobre a técnica convencional?
4. É possível realizar a Paracentese em ambiente domiciliar? Quais são os critérios de segurança?
5. Quais são os riscos e complicações da Paracentese?
6. Como funciona a Paracentese diagnóstica na avaliação do líquido ascítico?
7. Como é realizada a avaliação clínica pré e pós-procedimento?
8. Quando o paciente deve ser encaminhado para Radiologia Intervencionista?
9. Quais são as considerações em relação ao volume drenado e indicação de albumina?
10. Qual a frequência ideal de reprodução da Paracentese em pacientes atuais?
11. Conclusão
1. Qual é o conceito e prescrição clínica da Paracentese Guiada por Ultrassom?
A Paracentese Guiada por Ultrassom é um procedimento percutâneo utilizado para a remoção de líquido ascítico acumulado na cavidade peritoneal com o auxílio do ultrassom, proporcionando precisão e segurança. É indicado para alívio sintomático de pacientes com ascite volumosa, dor abdominal, desconforto respiratório, distensão abdominal e em casos de ascite refratária (ascite que persiste apesar do uso de diuréticos e restrição de sal). Também tem papel importante no diagnóstico, como na investigação de peritonites bacterianas espontâneas ou carcinomatosas peritoneais.
2. Como é a Abordagem Técnica da Paracentese e Preparação do Paciente?
Antes do procedimento, o paciente deve ser avaliado clinicamente pelo médico. Exames laboratoriais realizados anteriormente também podem ser selecionados. A ultrassonografia é utilizada para identificar áreas com maior acúmulo de líquido e ausência de estruturas vasculares ou intestinais. Utilizando técnica asséptica, o cateter é então inserido no melhor local determinado pelo médico com auxílio do ultrassom para drenagem do líquido peritoneal. O procedimento é realizado com pomada anestésica e anestesia local para que o paciente não sinta nenhum desconforto.
3. Quais são as Vantagens da Paracentese Guiada por Ultrassom sobre a técnica convencional?
A utilização do ultrassom em tempo real aumenta significativamente a segurança do procedimento, reduzindo as consequências de consequências, como perfuração de órgãos e sangramentos. Além disso, melhora a taxa de sucesso da Paracentese e permite direcionamento personalizado conforme a anatomia do paciente. A paracentese guiada é hoje considerada o padrão-ouro em centros especializados.
4. É possível realizar Paracentese em ambiente domiciliar? Quais são os critérios de segurança?
A Paracentese Guiada por Ultrassom pode ser realizada em domicílio com os mesmos padrões de segurança do ambiente hospitalar, desde que respeitados critérios como estabilidade clínica do paciente, ausência de coagulopatia grave e estrutura mínima de suporte, incluindo material estéril, ultrassom portátil, monitoramento básico e profissional e experiência auxiliar. Essa abordagem traz conforto, reduz riscos de infecção hospitalar e melhora a qualidade de vida.
5. Quais são os riscos e complicações da Paracentese?
Embora seja um procedimento de baixo risco, complicações podem ocorrer, como hipotensão, hipovolemia, lesões oculares, sangramento, vazamento de líquido ascítico e infecção. O uso do ultrassom reduz essas ocorrências, mas o acompanhamento clínico após o procedimento é fundamental. A monitorização de sinais incorretos e avaliação da necessidade de ajuste volêmico fazem parte da rotina segura do Dr. Marlon Monarim.
6. Como funciona a Paracentese diagnóstica na avaliação do líquido ascítico?
Além da função terapêutica, a Paracentese Guiada por Ultrassom é fundamental na investigação diagnóstica da ascite. A análise do líquido inclui contagem celular, dosagem de albumina, cultura e pesquisa de células neoplásicas. Esse exame pode orientar condutas clínicas subsequentes.
7. Como é realizada a avaliação clínica pré e pós-procedimento?
A avaliação pré-procedimento inclui exame físico, histórico de uso de anticoagulantes, função hepática e exames laboratoriais prévios. No pós-procedimento, deve-se monitorar sinais de instabilidade hemodinâmica, sangramento e extravasamento de líquido ascítico. A necessidade de reposição de albumina é avaliada pelo médico de acordo com o volume drenado e condições prévias do paciente. O acompanhamento por equipe experiente é essencial para minimizar riscos.
8. Quando o paciente deve ser encaminhado para Radiologia Intervencionista?
O paciente deve ser encaminhado ao Radiologista Intervencionista em casos de ascite recorrente, refratária ao uso de diuréticos, suspeita diagnóstica de peritonite, carcinomatose ou falha de paracentese convencional. A atuação do Dr. Marlon Monarim é focada em oferecer procedimentos de alta precisão e segurança para o conforto e bem-estar do paciente, com possibilidade de atendimento na clínica ou domicílio, conforme a necessidade.
9. Quais são as considerações em relação ao volume drenado e indicação de albumina?
A quantidade de líquido a ser drenado deve ser cuidadosamente determinada com base na técnica, estabilidade clínica e especificamente no procedimento. A drenagem de grandes volumes (maior que 5 litros) pode estar associada à hipotensão e disfunção renal. Nestes casos, a dosagem de albumina é indicada na proporção de 6 a 8 g por litro de ascite removida, conforme recomendações da literatura hepatológica. A indicação e administração de albumina deve ser individualizada, sendo papel fundamental do radiologista intervencionista identificar a necessidade intra e pós-procedimento.
10. Qual a frequência ideal de reprodução da Paracentese em pacientes periódicos?
Pacientes com ascite refratária ou dependentes de paracentese devem ser acompanhados de forma regular. Uma repetição semanal ou quinzenal pode ser necessária em casos de ascite tensa ou desconforto acentuado. Avaliar a etiologia de base e associar medidas como uso de diuréticos, restrição de sódio e avaliação para TIPS (derivação portossistêmica intra-hepática) também deve fazer parte da abordagem multidisciplinar. O Dr. Marlon Monarim orienta a periodicidade com base em avaliação individualizada, garantindo segurança e qualidade de vida ao paciente.
11. Conclusão
Chegamos ao fim de mais um conteúdo desenvolvido pelo Dr. Marlon Monarim. Neste blog post falamos sobre: conceito e periodicidade da Paracentese Guiada por Ultrassom, técnica e preparo, vantagens sobre a paracentese convencional, Paracentese domiciliar, riscos e papel diagnóstico da Paracentese, avaliação clínica pré e pós-procedimento, critérios para encaminhamento, definição do volume drenado e uso de albumina, e frequência ideal de repetição.
Se você tiver dúvidas sobre Paracentese Guiada por Ultrassom, entre em contato com o Dr. Marlon Monarim para agendar uma avaliação especializada no Ibirapuera/São Paulo.
Conteúdo desenvolvido pelo Dr. Marlon Monarim