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Tudo que Você Precisa Saber Sobre Avaliação de Linfoma Associado a Implantes Mamários

Tudo que Você Precisa Saber Sobre Avaliação de Linfoma Associado a Implantes Mamários

Tudo que Você Precisa Saber Sobre Avaliação de Linfoma Associado a Implantes Mamários

O Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL (Linfoma Anaplásico de Grandes Células Associado a Implantes Mamários) é uma entidade rara reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2016, que atinge predominantemente mulheres portadoras de implantes mamários texturizados. Trata-se de um linfoma não Hodgkin de células T, geralmente localizado na região periprotese. Marlon Monarim, médico radiologista intervencionista com ampla experiência na abordagem diagnóstica de condições oncológicas, é especialista na avaliação de casos suspeitos de BIA-ALCL, oferecendo exames por imagem e procedimentos intervencionistas de alta precisão.

Neste post, abordaremos:

1. Qual a definição e classificação do Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL?

2. Qual é o quadro clínico e sinais de alerta para Linfoma Associado a Implantes Mamários?

3. Quais são os protocolos de diagnóstico por imagem e histopatológicos para Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL?

4. Qual o papel da Radiologia Intervencionista na abordagem diagnóstica do BIA-ALCL?

5. Quais as implicações dos Implantes mamários na fisiopatologia do BIA-ALCL?

6. Quais são as condutas terapêuticas recomendadas para Linfoma Associado a Implantes Mamários?

7. Qual o prognóstico com base em estadiamento do Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL?

8. Quais são as abordagens clínicas e orientações para pacientes com Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL?

9. Conclusão


1. Qual a definição e classificação do Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL?

O BIA-ALCL é um linfoma de células T periféricas, com fenótipo CD30 positivo e ALK negativo, geralmente limitado ao espaço periprotese. É classificado como um linfoma não-Hodgkin primário da mama, embora sua origem não seja glandular já que é ocasionada pela prótese mamária. Apesar da patogênese não ser totalmente esclarecida, a evolução para o linfoma ocorre como resultado da transformação maligna das células T envolvidas, associada ao período de progressão da doença, à ativação da resposta imune e genética do paciente. Estima-se uma incidência de 1 a cada 30.000 mulheres com implantes mamários texturizados.


2. Qual é o quadro clínico e sinais de alerta para Linfoma Associado a Implantes Mamários?

Clinicamente, o BIA-ALCL se apresenta com seroma tardio, contratura capsular, massa ou assimetria mamária. Existem dois cursos da doença, um in situ, onde geralmente não há presença de massa e pode ser confundido com seroma benigno, e outro infiltrativo, apresentando-se com massa palpável e acometendo tecidos subjacentes. Ambas podem cursar com alteração linfonodal, e também existem casos de alteração linfonodal sem outros sintomas. Qualquer paciente com implante mamário que possa sofrer alteração na prótese, incluindo derrame tardio e seroma, deve ser investigado (mamografia, ressonância magnética e biópsia).


3. Quais são os protocolos diagnósticos por imagem e histopatológicos para Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL?

A investigação inicia-se com mamografia mamária para detecção de massa, coleção líquida ou aumento linfonodal. Nos casos em que o resultado da mamografia seja inconclusivo, uma ressonância magnética poderá ser solicitada para avaliação adicional. Se for observada a presença de seroma ou massa na mamografia ou ressonância magnética, deverá ser realizada biópsia ou aspiração por agulha fina guiada por imagem. Outras análises que podem ser realizadas são dosagem de CD30 (positiva) e linfoma anaplásico quinase (negativa).


4. Qual o Papel da Radiologia Intervencionista na abordagem diagnóstica do BIA-ALCL?

A Radiologia Intervencionista exerce papel essencial na obtenção de material diagnóstico em BIA-ALCL. A punção guiada por ultrassom do seroma ou uma biópsia guiada por imagem da cápsula e da massa peri-implante devem ser precisas e seguras. O Dr. Marlon Monarim tem vasta experiência na realização de punção e biópsia de mama guiada por imagem, garantindo coleta precisa e adequada de material para análise citopatológica e imunohistoquímica.


5. Qual implicação de implantes mamários na fisiopatologia do BIA-ALCL?

A patogênese da doença ainda não está clara, mas a maior parte dos casos relatados pela BIA-ALCL está relacionada a implantes mamários com superfície texturizada. Acredita-se que o desenvolvimento do Linfoma Associado a Implantes Mamários possa envolver a formação de um biofilme subclínico, contratura capsular, trauma de reprodução, predisposição genética ou etiologia autoimune. Implantes lisos apresentam risco extremamente reduzido.


6. Quais são as condutas terapêuticas recomendadas para Linfoma Associado a Implantes Mamários?

A conduta terapêutica recomendada é a remoção da prótese completa com cápsula, nos casos localizados, e para casos infiltrativos a remoção do tecido adjacente afetado, incluindo linfonodos de acordo com o permanência. Tratamentos como radioterapia, quimioterapia e transplantes de células podem ser aliados à cirurgia. O acompanhamento com avaliações por tomografia e PET scan deve ser realizado a cada 3-6 meses por 2 anos, se não houver sinal de recorrência.


7. Qual o prognóstico com base em estadiamento do Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL?

A cura do BIA-ALCL depende da remoção cirúrgica da prótese, e em casos infiltrativos do tecido subjacente. Os casos localizados apresentam taxa de sobrevida >90% em 5 anos após excisão completa. Quando a remoção da prótese é realizada corretamente, há uma taxa de recorrência de 6%-11%, sendo 0% para pacientes internados em T1 e 2, e 14,3% para pacientes internados em T4. O acompanhamento a longo prazo é essencial para detecção precoce de recidivas.


8. Quais são as abordagens clínicas e orientações para pacientes com Linfoma Associado a Implantes Mamários ou BIA-ALCL?

Pacientes com implantes devem ser informados sobre sinais precoces de BIA-ALCL e estimulados a procurar avaliação especializada em caso de alterações. O acompanhamento com exames de imagem regulares e acesso à Radiologia Intervencionista é fundamental para uma conduta assertiva. O Dr. Marlon Monarim oferece estrutura completa para diagnóstico e acompanhamento desses casos.


10. Conclusão

Chegamos ao fim de mais um conteúdo desenvolvido pelo Dr. Marlon Monarim. Neste post do blog falamos sobre: ​​definição e classificação do BIA-ALCL, quadro clínico, protocolos diagnósticos, papel da Radiologia Intervencionista, relação com implantes texturizados, conduta terapêutica, prognóstico e orientações clínicas para pacientes.

Se você tiver dúvidas sobre Linfoma Associado a Implantes Mamários e BIA-ALCL, entre em contato com o Dr. Marlon Monarim para agendar uma avaliação especializada em Ibirapuera/São Paulo.

Conteúdo desenvolvido pelo Dr. Marlon Monarim

 

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Dr. Marlon Monarim

Dr. Marlon Monarim é especialista em Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular, com 14 anos de experiência. Formado pela Universidade Federal de São Paulo, é certificado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e pela SOBRICE.

Conquistou o primeiro lugar no exame nacional da SOBRICE e se destaca em procedimentos minimamente invasivos, como ablação de tumores e biópsias guiadas. Atende nos melhores hospitais de São Paulo, incluindo o Hospital Nove de Julho e Vila Nova Star.

Além de sua prática clínica, Dr. Marlon é professor nas residências de Radiologia Intervencionista da Universidade Federal de São Paulo e IAMSPE, e compartilha seu conhecimento em congressos renomados.

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